quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Endomarketing

Como sabemos o objectivo da empresa é criar e levar até o consumidor um produto de serviço cuja qualidade responda às suas necessidades, desejos e expectativas. Por isso, o Endomarketing é uma resposta adequada à globalização.

A estratégia para se obter um produto diferenciado reside na capacidade de adaptar o produto à percepção do cliente, e é aqui que o Endomarketing entra.
O Endomarketing é um conjunto de acções de marketing para o público interno - funcionários - das empresas e organizações. É um processo cujo foco é sintonizar e sincronizar, para implementar uma estrutura de marketing da empresa ou organização.

Tem como objectivo facilitar e realizar trocas construindo relacionamentos com o público interno, compartilhando os objectivos da empresa ou organização, proporcionando assim uma melhoria na qualidade de produtos e serviços.
Noutras palavras, o Endomarketing existe para atrair e reter o cliente interno com a função de obter resultados eficientes para a empresa, para assim atrair e reter os seus clientes externos.

Este processo é guiado por dois factores: a atitude e a comunicação. A primeira visa dar ao funcionário uma consciência da importância estratégica de um serviço orientado para atender os clientes, isto é, o envolvimento, o comprometimento, a valorização e qualificação do funcionário. A segunda, a comunicação, visa um amplo sistema de informações capaz de dar subsídios para que todos possam cumprir suas tarefas com eficiência. Todos devem saber o que a empresa produz e suas rotinas de serviços, para que todos os funcionários conhecem bem a empresa e possam “vender a empresa ao cliente externo.
Podemos concluir, que o EndoMarketing tem uma grande importância para o bom funcionamento de uma empresa.

Fontes:

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Customer Experience


Depois da era do produto, da qualidade e da propaganda, a tendência do mercado con­sumidor é a era da experiência. Vivemos um momento em que as pessoas passaram a valorizar mais as emoções.

DAVIS, Erik, explica que a essência de Customer Experience é potencializar sensações, por isso, compara emoções sentidas em desportos radicais, numa montanha russa… Tudo isto aliado à crescente padronização dos produtos, serviços e a necessidade de diferenciação por parte das empresas, favorece o surgimento de um novo campo de “guerra”, onde a experiências são os pontos fulcrais na diferenciação. Trata-se de transformar valores da marca em comportamento da marca, e de associar o produto ao estilo de vida do cliente.

O conceito de Customer Experience começou a ganhar notoriedade desde que se teve a percepção que os produtos e os serviços já não são suficientes na criação de valor. Segundo GILMORE, James H. e PINE, Joseph B., autores do livro "The Experience Economy" (“Economia da experiência”), os produtos e serviços podem ser copiados, por isso a qualidade da experiência que o consumidor terá com a marca ou empresa é o factor diferenciador, que deverá tocar no lado emocional do consumidor.

O objectivo de Customer Experience é definir uma promessa diferenciada e projectar experiências que reflictam esse espírito, para isso envolve uma actividade interdisciplinar que congrega profissionais de diversas áreas, tais como: comunicadores, profissionais de marketing, designers gráficos, designers de produto, arquitectos, paisagistas, fotógrafos, decoradores, músicos, técnicos de luzes, engenheiros, perfumistas, profissionais das áreas da indústria digital, indústria de software, pesquisa e publicidade são fundamentais para que os conceitos sejam implementados com sucesso.
Um bom Customer Experience é a melhor ferramenta para fidelização de clientes, isto porque clientes leais não são necessariamente clientes satisfeitos, mas sim aqueles que se tornam defensores da marca, que vivenciam experiências marcantes e contam para outras pessoas (boca-a-boca).


Apple Store









Sony Style

Como exemplos de Customer Experience, podemos citar os parques temáticos da Disney ou até mesmo a cidade temática construída para a Volkswagen na Alemanha. As lojas Sony Style e a Apple Store de Nova York, São Francisco e Londres.



SMITH, Shaun introduziu o Customer Experience Management (CEM), que é uma metodologia estratégica voltada a implementar o Customer Experience nas empresas. A CEM tem o objectivo de atingir uma estratégia de marketing bem sucedida, desenvolver um boca-a-boca positivo da marca, criando lealdade e por consequência, lucros para a empresa. Para isso deve-se seguir as seguintes etapas:
  1. Auditoria de Mercado – avaliar a experiência que o público-alvo procura ou desejaria na marca.
  2. Plataforma da Marca – criar a estratégia da marca (ou do produto, da campanha, …) para cumprir a vontade do público-alvo.
  3. Desenho do Customer Experience – depois da escolha da estratégia e das iniciativas básicas, é necessário desenhar minuciosamente todas as práticas, processos, sistemas e culturas, de maneira a garantir que a experiência desenhada na etapa anterior seja de facto entregue ao cliente.
  4. Treino Interno – colocar em prática o que foi planeado anteriormente. Todos os funcionários e parceiros que participam directamente com os clientes alvo são extensivamente treinados em promover e manter uma experiência determinante para o cliente.
  5. Comunicação Externa – comunicar a mudança de estratégica da marca ao mercado. Nesta etapa são elaborados novos meios de comunicação da empresa com o mercado a fim de diminuir a distância entre ambos.

Vantagens:

  • Fomenta um relacionamento mais próximo com os consumidores;
  • Forma de distanciamento da concorrência;
  • Fidelização do cliente;
  • Valor das marcas;

Desvantagens:

  • Custos elevados;
  • Potenciais clientes depois da experimentação podem não gostar produto;

Fontes:

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Marketing O2O / Marketing Relacional


O Marketing one-to-one é definido como a relação existente entre a empresa e os seus clientes, fundamentada no conhecimento dos hábitos de consumo, hábitos de compra e hábitos de comunicação dos consumidores que se pretendem fidelizar, propondo um conjunto de acções que permitam vários momentos de consumo até que o cliente seja convertido em fonte de informação permanente sobre todas as acções que caracterizem a relação comercial. Para tal se cumprir, recorre-se a todos os mecanismos de comunicação possíveis para estabelecer relações interactivas que permitam recolher e examinar todas as sugestões e recomendações dos clientes com vista a alcançar standards de qualidade de acordo com as expectativas de marcado.
Em suma, o objectivo principal deste tipo de marketing é criar relações duradouras com os seus clientes gerando incentivos que vão muito mais além do que as acções promocionais, isto +e gerar um vínculo emocional entre o cliente e as empresas

Marketing Relacional é a optimização do Marketing one-to-one, é procurar criar, desenvolver, fortalecer e conservar as relações de curto, médio e longo prazo entre as empresas e os seus clientes sempre partindo do principio da potencializações destas relações, recorrendo a todos as ferramentas do marketing, relações públicas e comunicação existentes.
BERRY, Leonard (1983), introduziu o marketing relacional, que consiste em se centralizar no cliente e apoiado no desenvolvimento tecnológico, na gestão de informação e no serviço ao cliente. Esta orientação implica uma concepção estratégica da organização baseada nos recursos (humanos, tecnológicos, conhecimento, tempo, etc.) e nas capacidades que permitem alcançar uma vantagem competitiva difícil de imitar pela concorrência.
O marketing relacional emerge, assim, como abordagem determinante para o novo contexto de marketing das organizações. Este é definido como um processo interactivo que permite a uma organização estabelecer relações estáveis e duradouras com os seus clientes.
O marketing relacional poderá ser uma opção estratégica por parte das organizações termais, capaz de dar resposta às novas exigências dos consumidores, através de uma abordagem mais interactiva e individualizada.
O objectivo fulcral deste tipo de marketing é satisfazer o cliente de modo a ter uma maior fidelização do mesmo.

Vantagens:

  • Maior satisfação e fidelização dos clientes;
  • Maior facilidade de identificação do segmento alvo
  • Maior profundidade no relacionamento entre a empresa e o cliente

Desvantagens:

  • Custos no desenvolvimento de sistemas de gestão de bases de dados


EXEMPLO
Cartões de fedilização do continente e modelo, visam criar laços entre a instituição e o cliente de forma a satisfazer o mesmo.

Fontes:

Event Marketing

Um gestor de eventos procura integrar na estratégia global do seu evento todas as técnicas de marketing. Esta conjugação tem como objectivo primário suprir as necessidades dos consumidores ao assistirem ou participarem num determinado evento.

Hall afirmava que o “marketing é a função da gestão de eventos que pode estabelecer contacto com os participantes e visitantes do evento, captar as suas necessidades e motivações, desenvolver produtos que atendam a essas necessidades e elaborar um programa de comunicação que expresse o propósito e os objectivos do evento”. É importante que os marketeers de eventos pensem de forma lógica e coerente no seu evento: a quem ele atrai, quais são as suas características, quanto deve custar, como deve ser promovido, entre outros factores.
Qualquer evento tem sempre uma componente física muito forte e um serviço associado. Um evento é um acto ou um desempenho oferecido por uma parte à outra, uma actividade intangível. Cria valor e proporciona benefícios em tempo e lugar específicos, através da realização de uma mudança no destinatário.



Os 8 P’s e os 3 E’s de Marketing de Eventos:

O Produto (Evento) é o ponto fulcral no mix, é impossível fazer um bom marketing com um mau evento. Se, à partida, um evento não estiver bem delineado, quando chegarmos à fase de implementação é complicado corrigir determinados erros. Nesta fase existem dois aspectos a considerar relativamente às características intrínsecas do evento: qualidade e vantagem competitiva relativamente à concorrência. Outros factores, como a marca e o posicionamento do evento, têm um papel preponderante no desenvolvimento do produto.

O Preço é uma variável abstracta. Pode ser mudada a qualquer momento e é de fácil imitação pela concorrência. Todas as decisões de preço devem partir da análise de três factores: custos, procura e concorrência.

É necessário escolher um local e uma hora (Place) para o evento. É conveniente definir o “timing” e o local (ou locais) de todas as actividades relacionadas com o evento e deve ser passada uma mensagem de uma forma clara a todos os intervenientes (público, colaboradores, comunicação social, etc.).

O gestor de eventos deve ir ao encontro das necessidades do consumidor, por isso deve se envolver com o mesmo (Process). Para tal é preciso ter em consideração todos os factores do evento e qualidade de produção deste (Productivity & Quality), desde o número de funcionários disponíveis, o grau de formação, a qualidade do serviço prestado, as condições do espaço e das infra-estruturas, entre outras.

É impossível elaborar um evento sem público – consumidor e funcionários (People).

Outras componentes a ter em consideração são a decoração, os audiovisuais, a distribuição física dos bilhetes, a luz, o catering, entre outros serviços acessórios (Physical Evidence). Serviços e condições técnicas marcarem a diferença entre um evento excelente e outro de menor qualidade.

Um evento deve ter que apresentar algo novo ou diferente de forma a atrair as pessoas, ou seja, tem de entreter (Entretenimento).
A Emoção é algo real e pode transformar-se na chave para o sucesso de um evento. Deve ser sempre considerada como parte integrante de um plano de marketing.
A Empresa completa os outros dois factores, entretenimento e emoção. Pois esta deve ter vontade de romper os limites da razão, deve estar em constante inovação e implementar novas formas de atrair os públicos que pretende.

Vantagens:

  • Vantagem Competitiva;
  • Fidelização dos consumidores;

Desvantagens:

  • Elevados Custos;

Fontes: http://www.festaseeventos.net/home/ver_arquivo.asp?cont=317

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Marketing Sensorial

Os Cinco Sentidos




SOLOMON R., Michael (2002) explica que os impulsos captados por nossos sentidos (visão, audição, tacto, paladar e olfacto), dão inicio ao processo perceptivo, onde os sensores internos captam influências do ambiente externo, gerando assim lembranças, bem-estar, saudades, desejos ou até mesmo repugnância. Por isso podemos dizer que os cinco sentidos são responsdaveis na tomada de decisão.

O Marketing Sensorial é estratégia que observa o comportamento do consumidor, através das suas emoções, procurando criar um vínculo emocional entre o produto ou serviço e o consumidor. É uma estratégia de baixo custo e tem como finalidade dar impacto da marca, do produto ou do serviço, estimulando as sensações através dos 5 sentidos humanos.(LEITÃO, M. S., Cristina, 2007)
- Visão: este sentido é o mais explorado pelos marketeers, as cores, o tamanho e o formato é o que mais influencia as emoções do consumidor, por exemplo o vermelhor cria excitação e o azul relaxamento.
- Audição: O som faz parte do nosso dia-a-dia, influencia o humor e o comportamento do indivíduo. Por isso é necessário ter em atenção a escolha da música, há empresas que personalizam as próprias músicas, de forma a que fique na memória do consumidor, por exemplo o anúncio do Pudim Danone: "É pudim danone, não, não pares! É pudim danone, não, não pares!", é uma música antiga mas que ainda muitas pessoas se lembram.
- Tacto: É através desse sentido que o consumidor sente a textura e a suavidade de certos produtos. Para alguns objectos, tipo roupa, movéis, o tacto é essencial para a decisão de compra.
- Paladar: os gostos dos consumidores são diferentes, variam de cultura para cultura, temos o exemplo do McDonald's no EUA ser um caso de sucesso, e de no Japão, devido ao país valorizar comidas naturais, não ser bem apreciado. Uma boa estratégia para este sentido quando o produto for de alimentação ou o laçamento de um novo sabor, é oferecer algo para provar.
- Olfacto: É um sentido pouco trabalhado em ambientes empresarias, pois a grande maioria não tem conhecimento da sua importância. As essências podem ser utilizadas para personalizar o ambiente. É necessário apenas ter cautela quanto ao exagero da quantidade ou excesso de diferentes essências no mesmo ambiente.
(LEITÃO, M. S., Cristina, 2007)



THEODOR (Embalagens Sensoriais)
Theodor é uma marca de chá francesa que foi criada no início do século XIX. O seu branding e embalagem combinam um misto de moderno com clássico. A originalidade da embalagem é marcada pelo uso de uma caixa de chá convencional, a qual contrasta com cores intensas pouco usuais no segmento dos chás. É impossível resistir a estes contrastes! J’Aime! é claramente um apelo à relação emocional da marca com o consumidor.
Fontes:

Buzz Marketing

Segundo MENSHEIN M., Rafael (2006), o conceito de Buzz Marketing é similar a Marketing Viral, mas contrariamente a este, não esconde o seu objectivo, não tem um tom cómico e não quer passar uma mensagem sem dizer ao consumidor que ali existe a “venda” de um produto.

É uma estratégia revolucionária, que age por rumores, visto que surge de forma calma, sem muito alarido e que cativa exactamente o seu público-alvo, mas que pode ser conhecido por outros milhares de consumidores, apenas por título de curiosidade sobre um produto ou por uma prospecção muito bem feita pelo Marketing da Empresa. (MENSHEIN M., Rafael, 2006)

Claro que com as facilidades de Internet, este tipo de Marketing, atinge um público maior de uma forma rápida e com impacto. Mas para tal, é necessário que o consumidor mostre interesse em mostrar, enviar e falar, conhecer e dar a conhecer os produtos, a outros consumidores que partilhem mesmo gostos. (MENSHEIN M., Rafael, 2006)

Segundo LITTLE D., Arthur, o Buzz Marketing “trata-se de uma das novas estratégias de Marketing que encoraja indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de Marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. Como os vírus reais, tais estratégias aproveitam o fenómeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas”. Para CARNEIRO, Rodrigo, da Marc & Sheep são “ideias que se espalham no e pelos próprios segmentos interessados, espontaneamente ou planeada por um agente externo”. (MENSHEIN M., Rafael, 2006)

Como gerir o Buzz Marketing? (MIYASHITA, Marcelo, 2007)

  • Administrar a expectativa e a entrega – é importante ser prudente na promessa e rigoroso no controle da qualidade dos produtos e serviços;
  • Dar atenção a quem dá atenção à empresa – nunca deixar de atender, ouvir e responder os clientes, o pior para imagem da empresa é não dar atenção ao consumidor.
  • Cultivar o conhecimento para a empresa ser falada por isso – a empresa não vende só os produtos, mas também a história, a sua técnica e a sua experiência.
  • Criar redes formais e desenvolver esse crescimento.

Os seis segredos do Buzz Marketing, segundo HUGHES, Mark (autor do livro Buzz Marketing)

  1. Pressionar os seis botões do Buzz: o tabu, o invulgar, o extravagante, o hilariante, o que é impressionante, os segredos tanto mantidos como revelados;
  2. Atrair os media: criar histórias controversas, invulgares, escandalosas, de celebridades (…);
  3. Publicitar para chamar a atenção: diversificação nos meios de comunicação, sem muitos anúncios para chamar a atenção,
  4. Escalar o “Evereste do Buzz”: isto significa fazer história, isto é fazer da marca algo que nunca foi feito. O ponto fulcral, para isto, é descobrir O “Evereste” da empresa, conquistá-lo, e assumir os riscos.
  5. Descobrir a criatividade;
  6. Controlar o produto: não ignorar os instintos, colocar os líderes a controlar o produto, pesquisar de forma direccionada e simplificada.

Ford faz Buzz Marketing

A campanha de lançamento do novo Fiesta está investindo no Buzz Marketing. Com o apelo da campanha "Exigentes ao Extremo", as agências JWT e Aktuell estão a previdenciar uma série de acções para surpreender e convidar o consumidor a conhecer o modelo 2008.
Além da media tradicional e de acções na Internet, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre receberão uma equipa de promotores “lavadores de carro” que estarão em locais de grande circulação lavando o Novo Fiesta. Em estacionamentos de shoppings, os donos de Fiesta terão vagas exclusivas e bem posicionadas escolhidas por uma equipa que os levará até o local.
Mundo do Marketing: Publicado em 26/2/2007

  • Vantagens: - Facilidade em ser divulgado a custo baixo e por qualquer meio de comunicação.
  • Desvantagens: - É possível controlar este processo no início, mas à medida que avança e é espalhado por milhares de pessoas, não se consegue parar, podendo levar, numa fase mais avançada, a uma menor precisão na mensagem.

Fontes:

Marketing Viral

O marketing viral pode ser definido como uma estratégia que incentiva a que os indivíduos transmitam rapidamente uma mensagem comercial aos outros de maneira a criar um crescimento exponencial na exposição da mensagem. A publicidade é que se propaga a si mesma.
O conceito de marketing viral é muito mais antigo do que o próprio conceito de marketing. Desde sempre as notícias correm de boca em boca, despertando a imaginação e curiosidade das pessoas. Este é o princípio básico do viral: fazer com que uma ideia se espalhe.

Segundo (PERSONA, Mario 2006) o conceito viral é antigo: passar adiante uma mensagem que "contamine" o receptor, para levá-lo a repassar a mensagem ou fazer com que compre algo ou se inscreva em algum serviço. É criar rumor sobre algum produto ou serviço com algo tão atraente que as pessoas se sintam motivadas a compartilhar isso com amigos.


Um caso clássico foi a forma como os produtores do filme "A Bruxa de Blair" utilizaram para divulgar o filme com um orçamento limitado. A inicio foram distribuidos panfletos na porta de escolas, a mensagem dos impressos gerava curiosidade e levava os adolescentes a visitarem o site do filme na Internet. Criado para parecer um caso real de desaparecimento de adolescentes, cada visitante ficava logo chocado pelo que via e sentia necessidade de enviar o link para amigos. Milhões de pessoas foram atingidas dessa maneira, divulgando o filme a custo zero para os produtores.

Não se ficando por ai, os produtores limitaram as salas de exibição do filmes, para haver lugares limitados, o que levou formarem-se filas intermináveis nas portas dos cinemas, o que obviamente causou tumultos e atraiu os media. Esta é também uma das variantes ou consequências do marketing viral depois de criar boatos: conseguiu publicidade grátis nos media convencional. (PERSONA, Mario 2006)

Vantagens:

  • As outras empresas é que suportam os custos;

Desvantagens:

  • Não se pode controlar quem recebe a mensagem, por isso não se conhece o target;
  • Resultados difíceis de medir;

Fontes:


sábado, 10 de janeiro de 2009

Ambush Marketing

Ambush Marketing ou Marketing de Emboscada, é uma estratégia que consiste em tirar proveito publicitário invadindo um evento ou espaço de um veículo de comunicação, pago por outra empresa.
Para Sandler e Shani (1989), marketing de emboscada é “um esforço planeado (campanha) por uma organização, para se associar indirectamente a um evento, de forma a ganhar ao menos algum reconhecimento e benefícios associados ao facto de ser um patrocinador oficial”. Para estes, o objectivo deste tipo de marketing é enfraquecer o impacto do patrocínio oficial. Na opinião deles, a tendência é que as empresas utilizem o Ambush Marketing como forma defensiva (REIS, Ana Carla 1996).
Segundo a autora, é uma forma de marketing, que tem como objectivo o reconhecimento da marca e da imagem a um baixo custo, através de um evento patrocinado por outros. Isto leva a uma diminuição no impacto das acções dos concorrentes, visto que confunde o consumidor acerca do verdadeiro patrocinador (REIS, Ana Carla 1996).
Em suma, o marketing de emboscada, cresce à sombra do desenvolvimento do marketing de eventos, e vive às custas do mesmo. É pensar em soluções com mais criatividade, relevância e atingir o público-alvo, para chamar a atenção para sua marca de forma diferente.


Um exemplo de Marketing de Oportunidades, podemos ver nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988, a McDonald’s obteve o direito exclusivo de patrocinar o evento, por sua vez, a Wendy’s promoveu uma campanha, que consistia em espalhar posters de corridas de esqui, com o slogan “Estaremos Lá!”, forraram as bandejas com histórias olímpicas, e promoveram comerciais durante a transmissão dos Jogos Olímpicos.

No link que se segue, podemosos ver um vídeo de um exemplo de Marketing de Emboscada, em que a Pringles, aproveita o desabamento de um prédio, em Berrini, para fazer publicidade do seu produto:
http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2725&contentid=193581

Vantagens:

  • Custos baixos;
  • Vantagem competitivas;

Desvantagens:

  • Ser mal visto perante os consumidores, visto ser é uma técnica pouco ética;
  • Perda de fidelização;

Fontes:

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NeuroMarketing

Segundo NETO, Guilherme (2008), no artigo publicado no site “Mundo do Marketing”, o Neuromarketing surgiu no final da década de 1990 através de estudos académicos de um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos. Entre eles, Gerald Zaltman, médico em Harvard, teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para estudos de Marketing. Como o próprio nome indica, consiste na combinação de conhecimentos de duas áreas que, a neurociência e o marketing.



No Neuromarketing o órgão de tomada de decisão é o cérebro humano. Visto que os métodos de pesquisa normais, como entrevistas, inquéritos, etc, não são suficientes para influenciar o comportamento do consumidor, os “neuromarketeers”, têm de utilizar a ressonância magnética funcional, isto é, um técnica que regista imagens da actividade cerebral, para compreenderem quais as áreas da mente, dos consumidores, são estimuladas, quando expostas a determinadas imagens de marcas ou produtos. Através das alterações no fluxo sanguíneo e na oxigenação podemos interpretar a intensidade da apreciação do indivíduo, e o que mais gostou. Como por exemplo, se a pessoa em análise se identificar com a marca, o sangue desloca-se para o córtex pré-frontal media (NUNES, Rosaria 2003).

Como ainda não é possível antever o impacto que o Neuromarketing causará no mercado de consumo para os próximos anos, suscitam varias questões à volta deste tipo de acções de marketing, tais como, se as áreas do Neuromarketing manipulam o consumidor? Segundo Alex Born, todas as acções podem ser utilizadas com bom ou mau fundo, mas “O Neuromarketing pode tornar o Marketing mais honesto ou talvez, mais perigoso, se utilizado sem escrúpulos”.
Segundo o especialista, Paulo Vieira de Castro, Diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão do Porto, o Neuromarketing falha ao ignorar as margens das relações humanas e desvaloriza o entendimento integral do ser humano. Vale, portanto, como indicativo, e não prova, de um sucesso. As suas pesquisas avaliam as melhores cores a serem aplicadas aos produtos e embalagens, examinam as reacções do consumidor face ao produto e observa subjectivismo na relação com a marca e produto.
Conclusão, o NeuroMarketing testa, se uma acção realmente desperta o sentimento desejado nas pessoas pela empresa e se ele influencia na sua decisão de compra, também pode ser um bom método para um empresa saber defrontar a concorrência, pois pode encontrar as falhas de comunicação de acções dos concorrentes e criar um “contra ataque”. (NETO, Guilherme 2008)

Fontes:

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Marketing de Guerrilha











A publicidade tradicional funciona cada vez menos. Por isso surgem alternativas como o Marketing de Guerrilha. Este refere-se a acções de comunicação e publicidade que quebram o convencional, isto é, baseia-se essencialmente na adopção de uma estratégia anti-marketing tradicional, fugindo aos métodos “normais” do Marketing. O Marketing de Guerrilha procura não promover as campanhas nos canais de comunicação tradicionais e, tenta utilizar poucos recursos (tempo, dinheiro).


De acordo com Gustavo Fortes, sócio-fundador da agência Espalhe, Marketing de Guerrilha é baseado na revolução da comunicação, senda a Internet a principal via de comunicação. Afirma que “o objectivo é o boca-a-boca”, é a utilização de métodos não convencionais, criatividade, e promover o impacto no público de forma a que as pessoas comentem. (TERRA, Thiago 2008)



As empresas que utilizam este método são mais importantes do que as que usam uma mera propaganda, por isso, as empresas deveriam-se preocupar em fazer marketing de guerrilha na rua, na internet, para captar a atenção do público. Inicialmente, este conceito era aplicado, por pequenas empresas que não tinham o budget dos líderes de mercado do seu ramo de negócio, agora contrariamente do que era, tanto a empresa pequena deve fazer Marketing de Guerrilha para sobreviver, como a grande deve fazer para se diferenciar e ter atitude. (TERRA, Thiago 2008)

Temos como exemplo a empresa “Google”, que é considerada guerrilheira, pois não precisa de fazer anúncios e é uma marca importante no mercado, e tudo isto se deve ao boca-a-boca

Fontes: